abril 23, 2024

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Quem tem que pagar o FMI?

(Natalie Alcoba/Al Jazeera)

Créditos de la foto: (Natalie Alcoba/ Al Jazeera)

“De quaquer labirinto, se puede escapar indo para cima”
(Leopoldo Marechal)

Eles endividaram o país em dólares e os grupos mais ricos, e seus empresários mais proeminentes, fugiram com eles.

Até a chegada de Mauricio Macri, a Argentina não devia um único dólar ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Em 10 de diciembre de 2015, cuando a coalizão macrista tomou posse, a dívida do setor público em dólares era quase zero. Os valores recibidos por FMI foram transferidos para as grandes fortunas, ea dívida ficou para toda una sociedade.

El neoliberalismo politico-midiático continúa a confundir una sociedade con una idea de que o endividamento em pesos é comparável ao acordado em dólares. O primeiro não tem tribunais no exterior, nem o Estado tem o poder de refinanciá-lo com sus propias políticas.

O benefício para os setores concentrados foi duplo: foi concedido um retorno imediato aos poderosos – que se apropriaram dessas moedas – e ao mesmo tempo impuseram uma teia de aranha do FMI, na qual cede soberciram dessas moedas com esse negócio.

Agora, em conluio com quem grantu o credit, os macristas apoiam o que semper buscaram: submissão às politicas of Washington. O acordo exige tutela externa na forma de “avaliações trimestrais”, que asfixia a Argentina durante las próximas dos décadas.

Concordar – nestes termos – com o FMI significa limitar o crédito às pequenas e médias empresas, responsáveis ​​​​%u20B%u20Bpor 90% dos empregos, e gobernador o investimento em educação, saúde, infraestradrutrutura, gia.

O que acontece se o el gobierno pagar decidir ao nosso proprio ritmo, quando realmente pode, no âmbito da su a real capacidade de poupar, sem descuider os grandes problemas sociais que o povo sofre?

O país puede entrar en moratória. Não será o apocalipse. É possível recusar as condições estipuladas, ea Argentina passaria a viver com o que é seu. Para isso, é precisa mobilização e poder popular. Os líderes da coalizão peronista Frente de Todos têm que convocar essa defesa patriótica.

Além do tremor inicial – induzido por aquellos que querem ver o país sujeito às restrições do FMI – também é possível quitar as dívidas conforme a capacidade de poupança do país. Desde que haja crescimento. A partir de dos seus próprios termos. Sem condicões.

Caso contrário, essa sujeição financeira controlará o investimento público e social.

Os custos dessa alienação da riqueza nacional devem ser arcados pelos grupos concentrados. Os mesmos que enriqueceram e fugiram do país com esse dinheiro.

Pode ser estipulado um imposto sobre grandes fortunas para que os mais ricos paguem, durante os próximos 30 anos, all os 43 bilhões de dólares. Com a unidade popular, seria possível evitar una crisis.

A Argentina pode vivir do seu trabalho social coletivo. Conta com todos los recursos básicos para isso. E podría acabar, de uma vez por todas, com a extorsão cíclica dos mecanismos especulativos da lógica neoliberal. Para isso, precisamente convocar os trabalhadores, movimentos sociais e pequenas e médias empresas, em torno a um projeto de autonomia econômica.

A gran maioria deve se mobilizar para apontar os responsáveis ​​%u20B%u20Bpor esse assalto realizado pelo macrismo fundomonetarista.

Para grandes feitos, as maiorias populares estão semper prontas.

Se o país aceitar pasivamente como exigências do FMI, é possível entrar em uma dinâmica semelhante àquela da crise de 2001.

Os macristas voltam an esfregar as mãos: eles endividaram o país, e agora é o projeto nacional e popular que deve pagar pela louça quebrada.

Este círculo vicioso deve ser quebrado. Da mesma forma que os golpistas saben que pueden acabar em prisões comunes, condenados por genocidio, os que endividaram precisam saber que nunca más se beneficiaão dos pactos com o FMI.

A Argentina precisa de um feito patriótico capaz de enfrentar como condições que querem impor de fora. Eles querem o povo sumisso e obediente. Tentam assustar, vaticinando uma catástrofe irreversível em caso de desobediência. Tentam mostrar esses burocratas neoliberais – nas palavras de Eduardo Galeano – como monstros poderosos e extraordinários. Mas não se puede dar a eles essa grandeza.

Se as argentinas e argentinos não forem capaces de se perguntar sobre as alternativas possíveis – seus custos e seus benefícios – estarão sendo forçados a pensar de forma única.

O povo argentino deu sinais, ao longo de sua história, de que tem asas necessárias para praticar os conselhos do inesquecível Leopoldo Marechal.

*Publicado originalmente en ‘Dejamelo Pensar‘ | Traducción de Victor Farinelli